Conhecida como a terra dos canaviais, a cidade de Santa Rita, localizada na Região Metropolitana de João Pessoa, é uma das cidades que mais gastou com festividades. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).
Santa Rita vivencia o descaso das gestões passada e atual. As ruas estão entregues ao abismo, a saúde respira por aparelhos, na educação a situação é lamentável e assim se arrasta os maus índices da terra dos canaviais.
Uma pesquisa entre as quatro cidades localizadas na região metropolitana de João Pessoa, Santa Rita é a que mais gastou com festividades. Somando os anos de 2023, 2024 e 2025 os valores ultrapassam os 30 milhões de reais.
Confira os índices abaixo:
CIDADES DA GRANDE JP QUE GASTARAM COM FESTIVIDADES ENTRE 2023, 2024 E 2025 (A ordem está da menor cidade para a maior que mais usou dinheiro público para bancar festas)
Bayeux – R$ 416.190,44
Cabedelo – R$ 10.429.466,5
João Pessoa – R$ 26.476.850,8
Santa Rita – R$ 32.574.851,2
Das cidades listadas acima, a que menos gastou com festas é Bayeux; logo depois vem a cidade portuária Cabedelo; Em seguida chega João Pessoa; para finalizar, Santa Rita ultrapassou os R$ 30 milhões de reais.
Enquanto a população padece de um calçamento de rua, realiza peregrinações e amanhece um dia por uma ficha médica para ser atendidos por um médico, colocam seus filhos em escolas públicas por não ter condições de bancar um ensino privado, as gestões de Emerson Panta (PP) e Jackson Alvino (PP) – ex-prefeito e atual respectivamente, não investiu e não investe no básico e coloca a terra dos canaviais em índices vergonhosos. Lembrando que no ano passado, o ex-prefeito Panta contratou o sertanejo Gusttavo Lima como a atração principal do São João da cidade. O cantor embolsou mais de R$ 1 milhão de reais. Este ano, Jackson Alvino contratou Wesley Safadão com cachê do mesmo valor.
Os dados do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) mostram a vergonha e a farra do dinheiro público usado pelos políticos para investirem em festas, em cachês caríssimos e estruturas de festas, enquanto isso o povo sofre com esgoto na porta de casa e fica à mercê da política do ‘Pão e Circo’. No final, quem sofre são os menos desfavorecidos.
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