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Ex-ministro do Turismo, Gilson Machado é preso pela Polícia Federal em Pernambuco

Machado é suspeito de tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sair do Brasil.

13/06/2025 às 10h48
Por: Cledyson Fernandes
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Foto: Reprodução/ Internet
Foto: Reprodução/ Internet

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta sexta-feira, 13, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado na cidade de Recife, em Pernambuco.

Machado é suspeito de tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sair do Brasil.

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A PF também fez buscas na casa de Mauro Cid, em Brasília. O tenente-coronel vai prestar depoimento às 11h.

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Ao Estadão, a defesa de Gilson Machado negou que ele tenha pedido passaporte. Já os advogados de Cid dizem que ele tem cidadania portuguesa e a carteira de identidade de Portugal, e isso já teria sido informado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro.

Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito contra o ex-ministro. A PGR se manifestou a favor de uma investigação da PF sobre o caso.

Mauro Cid é réu na ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Na terça-feira, 10, Gilson Machado disse ao Estadão que não recebeu intimação da PF nem da Procuradoria e que só ficou sabendo da investigação pela imprensa. O ex-ministro negou as acusações de que estaria ajudando Mauro Cid a sair do país e alegou que só entrou em contato com o consulado português em maio para auxiliar o pai dele, Carlos Eduardo Machado Guimarães, a renovar o passaporte.

Quais as suspeitas?

De acordo com a CNN Brasil, Gilson Machado teria atuado, no dia 12 de maio de 2025, para obter a expedição de um passaporte português no consulado de Portugal no Recife (PE).

Além disso, o ex-ministro promoveu, por meio de seu perfil no Instagram, uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro para Bolsonaro, o que também chamou a atenção da Polícia Federal.

Em maio deste ano, Gilson Machado afirmou nas redes sociais que o ex-presidente precisava de ajuda para pagar médicos, advogados e enviar dinheiro para o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se mudou para os Estados Unidos.

A campanha lançada por Gilson Machado foi uma espécie de releitura da "vaquinha" de 2023, que arrecadou mais de R$ 17 milhões via Pix, segundo o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Eduardo gravou um vídeo agradecendo a campanha, mas recusando a ajuda financeira de Gilson.

Com Portal Terra

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