Se antes a natureza parecia distante das grandes cidades, hoje ela está voltando a ocupar seu espaço — com a ajuda da arquitetura. Imagine entrar em casa e sentir o frescor das plantas, a luz natural iluminando cada canto e uma brisa suave circulando pelos ambientes?! Essa sensação tem nome: design biofílico. O termo é técnico, mas a tendência tem conquistado cada vez mais espaço no mercado e a busca de moradores e investidores.
A proposta arquitetônica envolve estratégias como o uso da luz solar, materiais naturais, áreas verdes, ventilação cruzada e até estímulos sonoros, como o barulho da água ou das folhas ao vento. Entre os elementos mais comuns aplicados nos projetos estão jardins verticais, uso de madeira e pedra, janelas amplas, espelhos d’água e áreas comuns que simulam refúgios naturais.
Além dos benefícios físicos e mentais para quem vive nesses espaços, o design biofílico também tem chamado a atenção no mercado imobiliário. Imóveis com essas características têm se mostrado mais atrativos e até mais valorizados na hora da venda. Segundo Lucas Silveira, gestor comercial e de Marketing da Massai — uma das cem maiores construtoras do país, essa tendência tem sido muito bem recebida em João Pessoa porque, além de criar ambientes mais agradáveis e saudáveis, reforça o conceito de bem-estar e sustentabilidade, que já são marcas fortes no mercado local. “O público está cada vez mais atento aos benefícios que a conexão com a natureza proporciona, inclusive em relação à qualidade de vida”, explica.
Lucas destaca que a valorização desses imóveis está diretamente ligada ao valor agregado — todos os ganhos que um cliente recebe além do que foi comprado. “Acontece porque os compradores entendem como esses elementos podem melhorar a rotina. Principalmente após o período de pandemia, que fortaleceu ainda mais a necessidade de espaços integrados à natureza”, argumentou.
Arquitetura do futuro
Atenta às tendências globais, a Massai já investe em design biofílico como um dos pilares de seus recentes empreendimentos. Um dos exemplos é o OMNI Life & Health, empreendimento de uso misto que abriga o futuro maior complexo de saúde do Norte e Nordeste. O OMNI conta com espaços como o Healing Garden — primeiro jardim de cura de João Pessoa — e o Átrio, uma área de convivência ao ar livre que prioriza vegetação, iluminação e ventilação naturais. A proposta é oferecer um refúgio onde pacientes, profissionais de saúde e acompanhantes possam se conectar com a tranquilidade e a sensação de cura proporcionadas pela natureza.
Outro exemplo é o Oré Residencial, localizado na orla de Cabo Branco. O projeto arquitetônico foi pensado para integrar a natureza à rotina dos moradores e inclui um jardim vertical, que além do efeito estético, oferece benefícios como isolamento acústico e térmico.
Para Lucas, o design biofílico não é apenas uma tendência, mas um elemento essencial dos projetos arquitetônicos que veio para ficar e deve ganhar ainda mais força nos próximos anos. “Essa proximidade com o natural não é uma tendência passageira, mas algo que já se tornou parte do nosso DNA. Deve ser um padrão cada vez mais presente em todos os nossos futuros lançamentos”, adiantou.
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