O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) prorrogou o ato de interdição ética, na última terça-feira (29) o Hospital Infantil João Marsicano, em Bayeux, que está de portas fechadas desde outubro de 2024 por falta de condições estruturais e sanitárias.
A medida foi tomada após nova vistoria da equipe de fiscalização do Conselho, que constatou a ausência de ações concretas para reabrir a unidade.
Segundo o presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, mesmo com os alertas também da Vigilância Sanitária, a situação é crítica e se arrasta desde o ano passado. “A maternidade foi interditada por motivos sérios. Infelizmente, nenhuma providência efetiva foi tomada até agora. A interdição não é punitiva, é uma proteção à população e aos profissionais”, declarou.
A interdição ocorre desde a época da ex-prefeita Luciene de Fofinho, e se perpetua no governo de Tacyanna Leitão (PSB).
Com a interdição da maternidade há mais de seis meses, as gestantes de Bayeux estão se deslocando para João Pessoa, gerando assim uma grande sobrecarga nos hospitais.
Vamos aos esclarecimentos
A equipe do Portal Notícia Verdade procurou a secretária de Saúde de Bayeux, Soraya Galdino. Em contato pelo instagram oficial do portal, Galdino disse que “É um absurdo um CRM interditar um serviço fechado sem atendimento”, esclareceu.
Perguntada sobre a retomada dos atendimentos da maternidade, a secretária interrogou: “Claro!! Estamos em reforma, não é? Para abrirmos o mais rápido possível", finalizou.
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