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Polícia Civil elucida latrocínio contra sargento da PM; veja detalhes do caso

Wemilsom foi assassinado na noite de sexta-feira, 07 de fevereiro, após sair de um bar no município de Montadas

10/02/2025 às 13h52
Por: Cledyson Fernandes
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Foto: Divulgação/ Ascom Polícia Civil da Paraíba
Foto: Divulgação/ Ascom Polícia Civil da Paraíba

A Polícia Civil da Paraíba elucidou, em menos de 24 horas, o latrocínio cometido contra o sargento/PM Wemilsom Silva, 50 anos. A investigação é do Grupo Tático Especial (GTE) da 12ª Delegacia Seccional de Polícia Civil e contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Centro de Comando e Controle (CICC) e da Unintelpol/PCPB.

Wemilsom foi assassinado na noite de sexta-feira, 07 de fevereiro, após sair de um bar no município de Montadas. Ele se dirigia ao vizinho município de Puxinanã, em uma moto, quando foi surpreendido por dois criminosos que anunciaram o roubo e atiraram contra o policial. O sargento estava acompanhado de uma mulher, que não saiu ferida.

A identificação dos envolvidos

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Ao tomar conhecimento do fato, as equipes do GTE/Homicídios da Polícia Civil em Esperança iniciaram as investigações e logo identificaram a moto utilizada pelos criminosos. Características dos assaltantes também foram anotadas pelos policiais civis e militares que realizaram coletas de imagens em circuitos de câmeras de segurança.

Essas informações coletadas possibilitaram a identificação do primeiro envolvido no crime. Trata-se de um homem conhecido por ‘Japa’, que já havia sido preso duas vezes pela Polícia Civil em Pocinhos.

“Nossas equipes, então, foram até a residência desse primeiro identificado, ainda pela madrugada, para monitorá-lo, mas depois soubemos que ele não estava no imóvel. Continuamos as diligências e logo obtivemos informações do segundo envolvido, que é um adolescente de 17 anos de idade”, detalhou o delegado seccional Danilo Orengo.

Os policiais do GTE/Homicídios foram até a casa desse adolescente, no sábado, mas ele também não estava no local. “Conversamos com a mãe dele. Ela estava bastante nervosa, disse já ter conhecimento de que o filho estava envolvido em alguma coisa errada e reconheceu o jovem nas imagens que captamos durante as investigações. Era o adolescente quem pilotava a moto utilizada no crime”, acrescentou Orengo. Os pais do rapaz foram até a delegacia formalizar o depoimento.

A materialidade do crime

Ainda no transcurso das diligências, os policiais civis souberam de um galpão que os alvos investigados costumavam frequentar. Lá, os investigadores apreenderam duas motocicletas, sendo uma delas a utilizada no crime contra o sargento. Um revólver calibre 38 também foi apreendido no local.

“Tanto o Japa quanto o adolescente haviam saído desse galpão cerca de um hora antes da nossa chegada, por isso que eles não foram encontrados em suas casas. Já tínhamos, então, a identificação de dois suspeitos do crime, a moto utilizada no latrocínio e a arma que também pode ter sido a usada para matar Wemilsom. Estávamos, pois, robustecendo a materialidade do delito, sem a qual qualquer prisão não seria possível”, reforçou o delegado.

A captura

Após análises feitas pelo CICC e a Unintelpol/PCPB, a Polícia Civil fez contato com a Polícia Rodoviária Federal para abordar os suspeitos na BR-230, à altura do município de Ingá. A PRF e a PM montaram barreiras e capturaram os alvos identificados pela Polícia Civil.

A confissão

Na delegacia, os dois investigados – o adolescente e o ‘Japa’ – acompanhados de seus parentes e advogados, confessaram o crime que tirou a vida do policial militar Wemilsom Silva. O adolescente responderá pelos atos infracionais semelhantes a latrocínio e associação criminosa, e ‘Japa’ – autor do disparo contra o policial militar – foi autuado pelo crime de latrocínio, associação criminosa e corrupção de menores.

“O terceiro integrante, preso pela Polícia Civil ainda no galpão, não teve participação direta no latrocínio, mas responderá pelos crimes de posse de arma de fogo, associação criminosa e receptação dolosa”, concluiu Danilo Orengo.

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