O cansaço generalizado tornou-se um fenômeno recorrente na sociedade atual, impactando a saúde mental e física das pessoas. Diversos fatores contribuem para essa sensação de exaustão contínua, muitos deles relacionados ao estilo de vida e às crescentes pressões do cotidiano. A sobrecarga de trabalho, a falta de organização na rotina e a negligência com a saúde física, como uma alimentação inadequada e a ausência de exercícios, agravam o problema.
A psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, Rosimery Santos, destaca que a pressão social para ser produtivo e alcançar o sucesso tem impactos negativos na saúde mental. Esse cenário contribui para a perda da qualidade de vida e o surgimento de transtornos graves, como a síndrome de burnout, que, segundo uma pesquisa da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), afeta 32% dos brasileiros.
Quando o cansaço vira problema – Rosimery ressalta que o cansaço deixa de ser uma condição comum e se torna um problema de saúde mental quando afeta a qualidade de vida e compromete a saúde física ou psicológica. Sinais de alerta incluem alterações no sono, como insônia ou sonolência excessiva, irritabilidade, mudanças no apetite, isolamento social e dificuldade em realizar tarefas básicas. "Quando associado ao trabalho, o cansaço pode evoluir para a síndrome de burnout, levando a pessoa a evitar até mesmo o ambiente profissional", alerta a psicóloga.
O cansaço crônico pode trazer consequências tanto para a vida pessoal quanto profissional. "Uma pessoa esgotada dificilmente terá disposição para interagir com a família ou colegas, o que também compromete as relações pessoais", explica a psicóloga.
O cansaço emocional pode desencadear algum tipo de transtorno: ansioso ou depressivo. No entanto, isso não significa que todos passarão por esse desfecho. “Nem toda pessoa emocionalmente cansada irá desenvolver um transtorno, mas, sem acompanhamento adequado, o risco existe”, explica a especialista.
Como combater o cansaço no dia a dia - Práticas simples podem ajudar no enfrentamento da exaustão. Entre elas, Rosimery destaca a organização da rotina, a priorização de atividades essenciais, a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e a manutenção de um sono regular. “É fundamental encontrar um equilíbrio entre produtividade e descanso, mesmo diante de agendas exaustivas. A psicoterapia também é uma ferramenta valiosa nesse processo. Ela ajuda a pessoa a se auto-regular, a definir prioridades e a prevenir recaídas, promovendo uma vida mais equilibrada e saudável”, conclui Rosimery.
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