Após audiência de custódia, a vara criminal de João Pessoa manteve a prisão preventiva da primeira-dama da capital, Lauremília Lucena e da sua assessora Tereza Cristina Barbosa Albuquerque. As duas foram alvos da terceira fase da Operação Território Livre, que apura suposto aliciamento violento de eleitores.
Elas foram levadas para a Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, localizada no bairro de Mangabeira VI, zona sul da capital. Na mesma unidade está detida a vereadora Raíssa Lacerda, presa na semana passada na fase dois da operação. De acordo com as informações, nas primeiras horas, a defesa da primeira-dama vai apresentar um pedido de habeas corpus.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, foram encontrados elementos que indicam a existência de um “esquema criminoso” entre integrantes da administração pública e membros de organizações criminosas que viabilizava a “nomeação de servidores comissionados, e, me contrapartida receberiam o apoio político e controle de territórios durante o processo eleitoral”.
“O esquema criminoso consiste em um ciclo de influência mútua: durante as eleições, a facção garante o apoio eleitoral ao seu candidato preferido, que, após eleito, assegura a nomeação de pessoas ligadas à facção me cargos públicos”, disse a PF. apontou a necessidade da medida como forma de “garantir a ordem pública” e evitar o “comprometimento do pleito eleitoral”.
Com informações do Blog do Walison Bezerra
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