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Cine Bangüê recebe a ‘Mostra Margarida Sempre Viva! - Três Filmes Sobre a Luta Camponesa’

Serão exibidos os curtas ‘1º de Maio’ (1983) e ‘Encerramento da Semana Sindical do Brejo Paraibano’ (1981), do documentarista José Barbosa; ainda o média-metragem ‘Margaria, sempre viva’, de Cláudio Barroso (1983)

28/08/2024 às 10h20
Por: Cledyson Fernandes
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Foto: Divulgação/ SECOM-PB
Foto: Divulgação/ SECOM-PB

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) vai exibir filmes da ‘Mostra Margarida Sempre Viva! - Três Filmes Sobre a Luta Camponesa’ nesta sexta-feira, dia 30. As sessões gratuitas no Cine Bangüê começam às 19h. Serão exibidos os curtas ‘1º de Maio’ (1983) e ‘Encerramento da Semana Sindical do Brejo Paraibano’ (1981), do documentarista José Barbosa; ainda o média-metragem ‘Margaria, sempre viva’, de Cláudio Barroso (1983).

Realizada em parceria com a organização Cine Limite, a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) e a Casa Margarida Maria Alves, a mostra apresenta curtas-metragens documentais que retratam a luta trabalhista e a figura da marcante trabalhadora rural e sindicalista brasileira Margarida Maria Alves e será seguida de um bate-papo mediado por Gian Orsini.

A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes da sessão. O Cine Bangüê da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) fica localizado na avenida Abdias Gomes de Almeida, 800 - Tambauzinho (Espaço Cultural José Lins do Rêgo).

Margarida – Durante 23 anos, Margarida Maria Alves foi líder sindical e defensora dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores rurais. Integrou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande como tesoureira e presidente. Um de seus principais lemas era: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

Foi assassinada na porta de sua casa, dia 12 de agosto de 1983, na frente de sua família, com um tiro no rosto. Os assassinos nunca foram condenados. A Marcha das Margaridas, realizada de quatro em quatro anos em homenagem à líder camponesa, ocorre em Brasília desde 2000, reunindo milhares de mulheres em torno da luta contra a violência.

Em Alagoa Grande, a casa onde morava Margarida Maria Alves e sua família tornou-se um museu onde estão expostos instrumentos que lembram a luta dos trabalhadores rurais, fotografias, jornais que noticiaram o assassinato (fato de grande repercussão nacional e internacional), cartas, depoimentos, certidões de nascimento, casamento e óbito, utensílios pessoais de Margarida, objetos da casa, documentos, fotografias, cartazes, livros, DVDs e outros itens.

Com SECOM-PB

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