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Hospital de Trauma de CG registra mais de 1400 atendimentos por mordidas de cães e gatos; saiba os cuidados

As mordidas de animais nas mãos e dedos têm se tornado cada vez mais frequentes, devido ao aumento expressivo da população de animais domésticos nos lares

30/07/2024 às 12h37
Por: Cledyson Fernandes
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Foto: Reprodução/ Internet
Foto: Reprodução/ Internet

O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, unidade do Governo da Paraíba em Campina Grande, atendeu 1.428 pacientes por mordedura de cães e gatos em 2024. Desse total, 996 foram mordidos por cães e 432 por gatos. O levantamento realizado pelo setor de estatística da unidade considera o período de janeiro até o dia 29 de julho. No mesmo período do ano passado, foram registradas 1.230 ocorrências, sendo 816 mordidas por cães e 414 por gatos, apresentando assim um aumento de 16% nos atendimentos.

As mordidas de animais nas mãos e dedos têm se tornado cada vez mais frequentes, devido ao aumento expressivo da população de animais domésticos nos lares.

De acordo com gerente clínico do Trauma-CG, Bráulio Andrade, o principal risco nos acidentes por mordedura de animais é a raiva humana, doença infecciosa viral aguda, progressiva e com letalidade de aproximadamente 100%.

Segundo Bráulio, o Hospital de Trauma de Campina Grande segue o protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde. “A maioria dos casos não há necessidade de aplicação do soro, tendo em vista serem animais passíveis de acompanhamento pós-acidente. Mesmo em casos de animais que não são passíveis de acompanhamento, a depender da localização da mordida e das características da lesão, também não há necessidade de soro, sendo o esquema vacinal em quatro doses suficientes”, comentou ele.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e é transmitida para os humanos pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura ou lambedura desses animais. O vírus ataca o Sistema Nervoso Central.

No Brasil e no mundo, os cães ainda são considerados responsáveis por mais de 90% da exposição do homem ao vírus da raiva e por mortes em seres humanos pela doença.

Como deve proceder quem for mordido por um cachorro ou gato não vacinado contra a raiva:

– Lave imediatamente o ferimento com água corrente e sabão.

– Procure atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, para ser examinado.

Recomendações:

– Vacine anualmente seus cães e gatos.

– Mantenha-os sob controle, para evitar acidentes com outras pessoas.

Com SECOM-PB

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